domingo, 8 de maio de 2011

E a água bate nas pedras...

Começo esta ladainha dizendo que as pedras frias e cansadas pelo tempo de estaticidade começam, só agora, a se aquecer com os primeiros raios de sol da alvorada.
As pedras estão acostumadas ao desprezo e ainda mais à indiferença que parte de si mesmas e também aquela que, na direção contrária, parte dos outros e as atinge. Estas, por sua vez, imunes, são um templo fortificado que nada acomete. Um santuário de calma, pacificidade, em transe eterno, imersas na arrebatadora sintonina que têm com Deus, e seu coração centrado no mantra infindável. Enfim, têm um coração inabalável e inatingível. Ou um simples e ideal coração de pedra.

08-05-11

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