Belo Tilbúrio que nunca eu hei visto
Lavei em tua margem meu corpo cansado
Que nunca tocou tuas águas no estado
Que agora ele está, já muito malquisto...
Galhardo Tilbúrio de águas extensas
Muito eu queria bebê-las, senti-las,
Com elas benzer este mundo e fruí-las
Até alcançarem almas mais densas.
Lavá-las até mais nada sobrar
Das coisas ruins e o mundo enxaguar
E não mais restar um simples murmúrio.
Criei-te tão longo e pus-te a correr
O mais majestoso rio a nascer
Da imaginação, galhardo Tilbúrio.
9-06-11
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