sexta-feira, 29 de julho de 2011

Orfeu e Eurídice

Aos mortos desce Orfeu,
A lira nada vale,
Calou-se o canto seu,
Que a Hades então fale.
E os pássaros e os regos,
Lamentam que ele pare,
C'os versos que lhos deu,
E morto agora cale.
Ligados pelo apego,
Pranteiam pois morreu,
Eurídice e seu par,
Mas tornam a se amar,
Já mortos, ela e Orfeu.

29-10-11

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