A menor recompensa para ti, homem justo, e também para ti, ó mártir, é um sólido, cristalino e indeflagrável átrio com oitenta mil servos de prontidão e formosíssimas setenta e duas esposas virgens, sobre o qual, como coroa majestosa, repousará, magnificamente bem posto e assentado, um mais que esmerado domo decorado e escalavrado de pérolas, aquamarinas e encarnados rubis de brilho absurdamente coruscante. Será este átrio tão exageradamente largo que comparar-se-á sua largura com a distância entre Al-Jabiyyah e Sana'a, e ainda parecerá vencer esta desassisada distância. Os frontões gregos, com suas colunas de capitéis magros, seus minguados florões pouquíssimo originais e seus arcos tortos e imperfeitos nada serão ante o apuro, o denodo e o excesso de requinte da dimensão estrutural e arquitetônica deste palácio que há de te acovilhar para toda a eternidade junto com os teus servos e tuas concubinas.
E refestalado em infinito e indescritível prazer, deitarão a ti sobre leitos sumptuosos e celestiais, incrustados com preciosíssimas pedras raras, onde servirão somente a ti setenta e duas belíssimas jovens de frescores imortais, de vitalidade, juventude e vestal beleza eterna, com suas taças cristalinas abarrotadas de vinho vermelho como o sangue da vida, o qual nunca te provocará uma intoxicação nem mesmo uma mísera dor de cabeça. Beberás desse vinho eternamente e nunca mais dele hás de te fartar e, cada vez que dele para dentro de ti verteres, seu doce e arielesco transladar, de forma unicamente agradável, te embriagará, mas sem que tu te destruas ou percas a razão por completo. Estarás, a um só tempo, embriagado e sóbrio numa espécie de equilíbrio entre estes dois extremos, de modo que somente o prazer se possa sentir por baixo de todo este inefável torpor.
A ti as húris, eternas virgens, trarão as frutas de tua predileção e a carne mais nobre, das mais nobres aves, que desfazer-se-á em tua boca com tão magnificente sabor que nenhum néctar ou manjar de deuses gregos alguma vez teve ou terá enquanto houver o tempo a correr. Somente tuas serão as húris, com seus olhos negros, virginais e castas como pérolas bem guardadas, seus seios maduros, seus corpos transbordantes de mel, vinho, e óleos aromáticos. Divinas, belas, sedutoras, especiosas, lascivas, todas elas tuas em recompensa por tudo quanto hás feito em vida, tudo em recompensa pelo bom homem que foste; serão teu troféu, tua fonte de infindável prazer, um moto-perpétuo de orgasmos, um bacanal em ciclo contínuo e infinito num paraíso de virgens, manjares e orgasmos também infinitos. Sê bem-vindo ao meu paraíso!
E refestalado em infinito e indescritível prazer, deitarão a ti sobre leitos sumptuosos e celestiais, incrustados com preciosíssimas pedras raras, onde servirão somente a ti setenta e duas belíssimas jovens de frescores imortais, de vitalidade, juventude e vestal beleza eterna, com suas taças cristalinas abarrotadas de vinho vermelho como o sangue da vida, o qual nunca te provocará uma intoxicação nem mesmo uma mísera dor de cabeça. Beberás desse vinho eternamente e nunca mais dele hás de te fartar e, cada vez que dele para dentro de ti verteres, seu doce e arielesco transladar, de forma unicamente agradável, te embriagará, mas sem que tu te destruas ou percas a razão por completo. Estarás, a um só tempo, embriagado e sóbrio numa espécie de equilíbrio entre estes dois extremos, de modo que somente o prazer se possa sentir por baixo de todo este inefável torpor.
A ti as húris, eternas virgens, trarão as frutas de tua predileção e a carne mais nobre, das mais nobres aves, que desfazer-se-á em tua boca com tão magnificente sabor que nenhum néctar ou manjar de deuses gregos alguma vez teve ou terá enquanto houver o tempo a correr. Somente tuas serão as húris, com seus olhos negros, virginais e castas como pérolas bem guardadas, seus seios maduros, seus corpos transbordantes de mel, vinho, e óleos aromáticos. Divinas, belas, sedutoras, especiosas, lascivas, todas elas tuas em recompensa por tudo quanto hás feito em vida, tudo em recompensa pelo bom homem que foste; serão teu troféu, tua fonte de infindável prazer, um moto-perpétuo de orgasmos, um bacanal em ciclo contínuo e infinito num paraíso de virgens, manjares e orgasmos também infinitos. Sê bem-vindo ao meu paraíso!
João Costa
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